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Símbolos e Principais figuras  da 1ª República
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A questão dos símbolos nacionais constituiu uma das primeiras prioridades do Governo Provisório formado na sequência do 5 de Outubro de 1910.  Por Decreto de 15-10-1910, o Governo nomeou uma  comissão , a que foi integrada por personalidades como  Columbano Bordalo Pinheiro, Abel Botelho e João Chagas. Poucos dias depois, em 29 de Outubro, a comissão apresenta um primeiro projecto, que correspondia à bandeira hasteada no 5 de Outubro, com a importante diferença de a disposição das cores vir agora invertida em relação àquela, com a cor verde junto à tralha. Quanto às armas, a comissão propôs a esfera armilar, «padrão eterno do nosso génio aventureiro», e o escudo branco com quinas azuis «da fundação da nacionalidade».  O projecto final é aprovado pelo Governo  em 29 de Novembro de 1910.  http://www.presidencia.pt/?idc=44 Bandeira Nacional
A Bandeira Nacional está dividida em duas partes por uma linha vertical.  A primeira parte é  verde   e constitui 2/5 da bandeira.  A segunda parte é  vermelha   e constitui 3/5 da bandeira.  No centro da linha vertical encontra-se um escudo com 7 castelos e 5 quinas a  azul . .  À volta do escudo existe a esfera armilar  a amarelo . ,[object Object],Representa o mundo que os navegadores portugueses descobriram nos séculos XV e XVI e os povos com quem trocaram ideias e comércio. ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Simbolizam as localidades fortificadas que D. Afonso Henriques conquistou aos Mouros. Representam as 5 chagas de Cristo. Simbolizam os 5 reis mouros derrotados por D. Afonso Henriques na batalha de Ourique.
A Etiqueta da Bandeira  1.  Ao ar livre, a bandeira iça-se ao nascer do sol e deve arriar-se ao pôr-do-sol.  2. Deve ser içada com determinação e arriada com cerimónia. 3 .  Deve ser içada diariamente, desde que o tempo o permita, e em todos os feriados nacionais e datas comemorativas, nos edifícios públicos e de entidades nacionais - nos próprios edifícios ou perto deles.  4 . Se é transportada com outra bandeira em desfiles ou paradas, a bandeira nacional é levada à direita da outra. 5 . Se é transportada com outras bandeiras em desfiles ou paradas, a bandeira nacional é levada à frente da linha formada pelas outras bandeiras ou estandartes. 6.  Nenhuma outra bandeira deve estar mais alta do que a bandeira nacional.  7 .  Quando é colocada numa janela ou noutro local semelhante, a parte verde deve estar à esquerda do observador. 8.  Quando for colocada sem mastro junto a um orador deve estar atrás e por cima da sua cabeça.  http://www.presidencia.pt/archive/doc/dl15087.pdf http://www.presidencia.pt/?idc=44
HINO NACIONAL -  A PORTUGUESA ,[object Object],[object Object],http://www.presidencia.pt/?idc=43
"A PORTUGUESA"   ,[object Object],[object Object]
  Busto da República – Em 1910 realizou-se um concurso promovido pela Câmara Municipal de Lisboa para a criação de um busto da República Portuguesa. Foi vencedora a proposta de Francisco Santos, sendo as propostas de Costa Mota (sobrinho) e de Júlio Vaz premiadas com o 2º e 3ºprémios, respectivamente .  Porém, mais tarde este busto acabou por ser preterido pelo de Simões de Almeida (sobrinho), já que este último acabou por ser profusamente difundido em medalhas e moedas da propagandística oficial.   http://www.parlamento.pt/VisitaVirtual/Paginas/PPerdidosBustoRepublica.aspx Busto da República de Simões de Almeida  Busto da República da  autoria de Francisco Santos Busto da República   
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],OUTRAS PERSONALIDADES: Afonso Costa Machado Santos Brito Camacho José Relvas Cândido dos Reis …
Manuel de Arriaga (1840-1917) O 1º Presidente da República eleito Formou-se em Direito na Universidade de Coimbra e foi professor de Inglês do Ensino Liceal.  Filiado no Partido Republicano Português, foi deputado  por este partido durante o regime monárquico,  distinguindo-se na luta contra as instituições monárquicas e contra a corrupção. Após a implantação da República , foi eleito Presidente da República,  tendo tomado posse em  Agosto de 1911 .  O seu mandato foi muito agitado e cheio de dificuldades, destacando-se as divergências entre os diferente partidos republicanos, que entretanto se formaram,  e o clima de grande agitação social  marcado por greves, tumultos e insegurança. Em Janeiro de 1915, a instabilidade política e social leva Manuel de Arriaga a  dissolver o parlamento  e a permitir  a ditadura de Pimenta de Castro.  A oposição a esta situação conduziu a uma revolução em Maio de 1915 que repôs a ordem democrática e  o forçou a demitir-se . Ao abandonar a presidência, Manuel de Arriaga dedicou-se à redacção das suas memórias.
Teófilo Braga   (1843-1923) ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Estudou Filosofia e Matemática na Universidade de Coimbra onde se doutorou e foi professor. Filiou-se no Partido Regenerador (monárquico) mas desiludido com a monarquia aderiu à Maçonaria e ao Partido Republicano Português, que pouco depois o elegeu para o seu Directório. Depois da Revolução do 5 de Outubro de 1910, foi ministro dos Negócios Estrangeiros do Governo Provisório, embaixador de Portugal no Brasil e chefe de governo. A 6 de Agosto de 1915 foi eleito Presidente da República . Nessa qualidade enfrentou o golpe de Sidónio Pais a quem se recusou entregar os seus poderes presidenciais. Encarcerado e banido do País só regressou no final de 1919.  Voltou a assumir a chefia do Governo em 1921, mas apenas por dois meses. No dia 11 de Dezembro de 1925 foi de novo eleito Presidente da República .  Desempenhava o cargo de Presidente da República quando rebentou o Movimento de 28 de Maio de 1926 que implanta a ditadura Militar.  Bernardino Machado (1851-1944)
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Sidónio Pais (1872-1918)
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Canto e Castro (1862 -  1934. )
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],António José de Almeida  (1866-1929)
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Manuel Teixeira Gomes  (1870-1841)
Afonso Costa (1871-1937) O legislador da 1ª República  ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Manuel de  Brito Camacho  (1862-1934 ) Licenciou-se em medicina e ingressou no Exército Português onde fez uma carreira como médico militar que o levaria a Coronel. Em 1902 abandonou a medicina e dedicou-se exclusivamente ao jornalismo e à política.  Fundou em 1906 o periódico  A Lucta , que se tornou no mais influente jornal republicano. Nas eleições realizadas depois do regicídio foi eleito deputado pelos republicanos e teve um papel muito importante na preparação do 5 de Outubro de 1910 sendo o elo de ligação entre republicanos e militares, dada a sua ligação ao exército. Foi um dos protagonistas da cisão do Partido Republicano Português liderando a facção mais à direita do novo Partido da União Republicana . Passou a desenvolver uma intensa acção jornalística e política assumindo-se como o principal opositor dos sucessivos governos formados pelo Partido Democrático.
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Carlos  Cândido dos Reis  (1852-1910) Fez carreira militar e aderiu ao Partido Republicano Português, tendo sido eleito deputado pelo círculo de Lisboa.  Tornou-se membro da Carbonária e foi um dos principais dirigentes da Revolução do 5 de Outubro . Nas vésperas da data prevista, quando outros oficiais também comprometidos propuseram um adiamento, Cândido dos Reis recusou e impôs a sua vontade, declarando:  “A Revolução não será adiada. Sigam-me se quiserem. Havendo um só que cumpra o seu dever, esse único, serei eu”. Na madrugada de 5 de Outubro, em plena acção revolucionária e face às notícias de que o golpe falhara Cândido dos Reis acabou por se suicidar. Apesar de não ter assistido à vitória da Revolução em que tanto se empenhara, o Almirante Cândido dos Reis passou à história como um dos responsáveis pela Implantação da República.
Bibliografia: OLIVEIRA MARQUES, António  H. de,  História de Portugal,  vol. III, Lx,  3ª ed.,  Palas Editores, 1986 SERRÃO, Joel, dir.,  Dicionário de História de Portugal,  Porto,  Livraria Figueirinhas Netgrafia: Personalidades da República in:  http://www.centenariorepublica.pt/escolas/personalidade-republica/A , consulta em Abril de 2010 Símbolos in:   http://www.centenariorepublica.pt/escolas/s%C3%ADmbolos-da-rep%C3%BAblica/bandeira-nacional   e  http://www.centenariorepublica.pt/escolas/s%C3%ADmbolos-da-rep%C3%BAblica/o-hino-nacional  consulta em Abril de 2010  ,[object Object]

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  • 1. Símbolos e Principais figuras da 1ª República
  • 2.
  • 3. A questão dos símbolos nacionais constituiu uma das primeiras prioridades do Governo Provisório formado na sequência do 5 de Outubro de 1910. Por Decreto de 15-10-1910, o Governo nomeou uma comissão , a que foi integrada por personalidades como Columbano Bordalo Pinheiro, Abel Botelho e João Chagas. Poucos dias depois, em 29 de Outubro, a comissão apresenta um primeiro projecto, que correspondia à bandeira hasteada no 5 de Outubro, com a importante diferença de a disposição das cores vir agora invertida em relação àquela, com a cor verde junto à tralha. Quanto às armas, a comissão propôs a esfera armilar, «padrão eterno do nosso génio aventureiro», e o escudo branco com quinas azuis «da fundação da nacionalidade». O projecto final é aprovado pelo Governo em 29 de Novembro de 1910. http://www.presidencia.pt/?idc=44 Bandeira Nacional
  • 4.
  • 5. A Etiqueta da Bandeira 1. Ao ar livre, a bandeira iça-se ao nascer do sol e deve arriar-se ao pôr-do-sol. 2. Deve ser içada com determinação e arriada com cerimónia. 3 . Deve ser içada diariamente, desde que o tempo o permita, e em todos os feriados nacionais e datas comemorativas, nos edifícios públicos e de entidades nacionais - nos próprios edifícios ou perto deles. 4 . Se é transportada com outra bandeira em desfiles ou paradas, a bandeira nacional é levada à direita da outra. 5 . Se é transportada com outras bandeiras em desfiles ou paradas, a bandeira nacional é levada à frente da linha formada pelas outras bandeiras ou estandartes. 6. Nenhuma outra bandeira deve estar mais alta do que a bandeira nacional. 7 . Quando é colocada numa janela ou noutro local semelhante, a parte verde deve estar à esquerda do observador. 8. Quando for colocada sem mastro junto a um orador deve estar atrás e por cima da sua cabeça. http://www.presidencia.pt/archive/doc/dl15087.pdf http://www.presidencia.pt/?idc=44
  • 6.
  • 7.
  • 8.   Busto da República – Em 1910 realizou-se um concurso promovido pela Câmara Municipal de Lisboa para a criação de um busto da República Portuguesa. Foi vencedora a proposta de Francisco Santos, sendo as propostas de Costa Mota (sobrinho) e de Júlio Vaz premiadas com o 2º e 3ºprémios, respectivamente . Porém, mais tarde este busto acabou por ser preterido pelo de Simões de Almeida (sobrinho), já que este último acabou por ser profusamente difundido em medalhas e moedas da propagandística oficial.   http://www.parlamento.pt/VisitaVirtual/Paginas/PPerdidosBustoRepublica.aspx Busto da República de Simões de Almeida Busto da República da autoria de Francisco Santos Busto da República  
  • 9.
  • 10. Manuel de Arriaga (1840-1917) O 1º Presidente da República eleito Formou-se em Direito na Universidade de Coimbra e foi professor de Inglês do Ensino Liceal. Filiado no Partido Republicano Português, foi deputado por este partido durante o regime monárquico, distinguindo-se na luta contra as instituições monárquicas e contra a corrupção. Após a implantação da República , foi eleito Presidente da República, tendo tomado posse em Agosto de 1911 . O seu mandato foi muito agitado e cheio de dificuldades, destacando-se as divergências entre os diferente partidos republicanos, que entretanto se formaram, e o clima de grande agitação social marcado por greves, tumultos e insegurança. Em Janeiro de 1915, a instabilidade política e social leva Manuel de Arriaga a dissolver o parlamento e a permitir a ditadura de Pimenta de Castro. A oposição a esta situação conduziu a uma revolução em Maio de 1915 que repôs a ordem democrática e o forçou a demitir-se . Ao abandonar a presidência, Manuel de Arriaga dedicou-se à redacção das suas memórias.
  • 11.
  • 12. Estudou Filosofia e Matemática na Universidade de Coimbra onde se doutorou e foi professor. Filiou-se no Partido Regenerador (monárquico) mas desiludido com a monarquia aderiu à Maçonaria e ao Partido Republicano Português, que pouco depois o elegeu para o seu Directório. Depois da Revolução do 5 de Outubro de 1910, foi ministro dos Negócios Estrangeiros do Governo Provisório, embaixador de Portugal no Brasil e chefe de governo. A 6 de Agosto de 1915 foi eleito Presidente da República . Nessa qualidade enfrentou o golpe de Sidónio Pais a quem se recusou entregar os seus poderes presidenciais. Encarcerado e banido do País só regressou no final de 1919. Voltou a assumir a chefia do Governo em 1921, mas apenas por dois meses. No dia 11 de Dezembro de 1925 foi de novo eleito Presidente da República . Desempenhava o cargo de Presidente da República quando rebentou o Movimento de 28 de Maio de 1926 que implanta a ditadura Militar. Bernardino Machado (1851-1944)
  • 13.
  • 14.
  • 15.
  • 16.
  • 17.
  • 18.
  • 19.
  • 20.